quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Os caminhões tem mais utilidades além do transporte e no quesito restaurante móvel o Estados Unidos tem para todos gostos.
O famoso Ice Cream truck dos filmes que tocava aquela música característica e todas as crianças corriam pra rua continua vivo e com muitas outras guloseimas.
Hoje na California há uma grande frota de "Taco Truck's" que são caminhões estacionários que vendem comida mexicana na maioria das vezes feitos por imigrantes mexicanos. Esses caminhões cada vez ganham mais fregueses pois dizem ser uma comida autentica, boa e barata.
No Brasil estamos milénios atrás do U.S.A (pra variar) na qualidade de comidas de ruas, aqui temos alguns carrinhos literalmente pois são vans nanicas que só guardam a comida e o "chef" fica fora do carro, os verdadeiros truck food tem uma cozinha de botar inveja em muito restaurante, com tudo de aço inox, ar condionado, forno, chapa, geladeiras e tudo mais que precisar.
Enquanto aqui o tiozinho vai pra praça com se carrinho de lanche engatado na sua belina, lá eles andam com caminhões V8 (e até V10) cuspindo gasolina pra vender seu snack. É as diferenças são gritantes mas quem sabe um dia o Brasil chega lá e vende seu cachorro quente com estilo nas esquinas.








Por dentro
Maximus Minimus Famoso food truck





Existe até uma série americana do canal Food Network onde 7 caminhões saem viajando pelo país e claro parando para vender sua comida e ganha quem vender mais.






Fonte: Californiatacotrucks.com



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Cavalo (mecânico é claro) andando em 2 rodas.

Borracha de cana de açucar.

Etanol, açucar, cachaça, plástico e agora borracha, com o tempo os engenheiros quimícos estão dando mais utilidades para o que 100 atrás era usado apenas para açucar e cachaça. A cana de açucar está na história do Brasil, e nos últimos anos tem atraido a atenção do mundo todo devido as normas de poluição e o etanol ser um cobustível de energia renovável.
O subproduto da vez é a borracha feito de cana, a novidade foi anunciada pela empresa alema Lanxess que começa a fabricar no Rio Grande do Sul uma borracha com base em um derivado da cana-de-açúcar, descrito quimicamente como monômero de etileno propileno dieno (EPDM, na sigla em inglês), até agora derivada do petróleo. Neste caso, no entanto, a empresa vai utilizar o etileno obtido pela desidratação do etanol. Essa borracha é usada principalmente em mangueiras de motores e para vedar portas, porta-malas e limpadores de para-brisa de automóveis. Poderá também contribuir para a construção civil em fios elétricos e outros itens de borracha que precisem ficar expostos ao calor e às intempéries.
A iniciativa da empresa visa à diminuição de emissão de dióxido de carbono para a atmosfera em relação à borracha feita a partir do petróleo, tornando a fabricação do produto menos problemática do ponto de vista ambiental. O fornecimento do bioetileno será da Braskem empresa brasileira que desenvolveu tecnologia para produção de insumos para a indústria de polímeros e plásticos baseados no etanol.
Mas a Michelin e a Amyris querem ir além e acabaram de formalizar um acordo de colaboração para o desenvolvimento e a comercialização do isopreno – um dos principais componentes químicos em pneus e outros produtos que utilizam borrachas naturais e sintéticas. Com a parceria, as duas empresas compartilharão os custos e os recursos técnicos para desenvolver a tecnologia necessária para a produção do isopreno a partir de matérias primas renováveis. Hoje, o componente é derivado do petróleo.

A expectativa é que a comercialização deste componente para uso em pneus e outras aplicações como em adesivos, revestimentos e selantes seja iniciada em 2015.
Agora falta o Brasil aprender com seus erros e não deixar essa inovação espacar pelas mãos como aconteceu com o ciclo da borracha no começo do século 19 quando a Ford fez a FordLandia na floresta amazônica para extrair mais borracha, mas vieram pesquisadores ingleses e levaram as mudas das plantas para Tailândia e em questão de 10 a 15 anos a Tailândia passou a produzir mais borracha que o Brasil e fez cancelar a Fordlandia e acabar com os baroes da borracha, ou seja, talvez a nova seringueira seja a cana e é bom o Brasil aumentar seu investimento pois se não outros países o farão.

Fonte: Revista O Carreteiro

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

As dúvidas dos motores Euro 5



Cada dia que passa estamos mais perto de ver caminhões com motores adequados as normas Euro 5 rodando pelo Brasil.
O novos motores tem um tanque de combustível pequeno para armazenar o grande X da questão, o Arla 32 que é um reagente com 32,5% de uréia de alta pureza em água desmineralizada que é transparente e não tóxico. O Arla 32 é injetado no catalisador para reduzi quimicamente as emissões de nitrogênio. Os caminhões irão consumir 5 litros do reagente para 100 de Diesel.
Mas ainda restam muitas dúvidas.
Como será vendido o Arla 32, qual o tamanho da embalagem?
Vou encontrar o novo diesel S50 em qualquer posto no começo de 2012?
Vai encarecer o frete, vão priorizar caminhões mais antigos pela economia?
Qual o preço do Arla 32?
O Arla 32 será vendido em vários tamanhos de embalagens, galão de 20l, tambor de 200l, IBC de 1.200l e a granel, mas ainda resta dúvidas se será apenas postos de combustíveis que poderão comprar em grandes quantidades ou transportadores também.
A Petrobrás está garantindo que em 2012 pelo menos um posto a 100km do outro vai ter o novo Diesel  S50, com menor teor de enxofre, mas está difícil de acreditar, já que os postos vão ter que adicionar um tanque novo para o combustível e poucos postos estão em obras. Ou seja no começo vai ser difícil abastecer seu caminhão com o Diesel S50.
Sobre o frete, só o tempo dirá :), mas acredito que empresas sérias e comprometidas com o meio-ambiente vão priorizar o caminhão 2012 por ser até 80% menos poluente.
Ai você deve estar pesando que o Brasileiro vai dar um jeito de economizar, "é só deixar o tanque de Arla 32 vazio e deixar o caminhão poluir" mas eles pensaram nos espertinhos, se a emissões saírem do padrão existe um sensor que verifica isso e corta a injeção do motor deixando ele fraco ou até o desligando.
Sobre o preço do Arla 32, muitos falam no mesmo valor do litro do Diesel, mas ainda não é nada confirmado.
A um outra mudança por parte dos implementadores, por tomar uma espaço novo o tanque e o catalisador, muitas empresas estão adaptando seus guindastes, tomadas de força, 4 eixo e outros acessórios que irão "colidir" com as mudanças do Euro 5.
Uma coisa é sabida a fumaça soltada pelos novos caminhões vai ser muito mais tolerável por ser 80% menos poluente e isso é bom para todos.

Renault Magnum

Para começar com o pé direito esse post fala sobre um dos mais bonitos (para mim e para muitos)caminhões do mundo o Renaul Magnum.
Foi lançado na Europa em 1990 e desde o primeiro modelo ele já era a frente do seu tempo principalmente em design com sua cabine toda quadrada.
Não para menos em 1991 ganhou o prêmio "International truck of the year"

E para comemorar o sucesso de 20 anos a Renault está lançando uma série limitada de 99 unidades para a Europa o Magnum Legend(veja o vídeo). Ele vem equipado com um motor de 520cv. Claro que se tratando desse caminhão e ainda mais em série limitada os "apetrechos" não podiam faltar:
  • Sistema EBS Full
  • ABS
  • Cambio Optidriver+ (automático é claro)
  • Retarder hidráulico integrado na caixa de Câmbio Optidriver+
  • Frigobar de 40 litros

Entre todos esses itens quem tirar essa versão especial da concessionária leva pra casa um Ipad2 com capa personalizada e uma miniatura do cavalo e um porta chave Magnum Legend.
É tá achando oque, motorista de caminhão não pode usar Ipad?
Infelizmente não temos caminhões Renault pesados no Brasil, mas quem sabe no futuro próximo.


Fonte: Renault Trucks

Começando os trabalhos

Olá a todos, sejam bem vindos ao meu blog TRABALHANDO PESADO.
Esse blog irá reunir todos os assuntos sobre caminhões, máquinas, transporte, obras e coisas do gênero, ou seja tudo que tenha algumas toneladas e com um pouco de sujeira é claro, espero que gostem de divulguem.

Um abraço.
Estéfano Rossi.